O que já existe por ai. Parte 2

MEIO AMBIENTE

Esponja de óleo:
Nanoímãs da Universidade de Brasília repelem a água mas se unem ao óleo, o que os faz controlar derramamentos de óleo no mar. Uma vez isolada, é possível decompor a poluição com a ajuda de uma substância à base de óxido de titânio, que reage com o óleo em contato com a luz.
Língua eletrônica:
Um aparelho da Embrapa de São Carlos, SP, diferencia paladares do vinho, café e água com uma sensibilidade 10 mil vezes maior que a língua humana. Para os ecologistas, a vantagem é que ela pode, em poucos minutos, denunciar a presença de pesticidas e metais pesados no ambiente.
Químicos seguros:
Uma fábrica suíça vende pesticidas cujo veneno está dentro de “moléculas-envelope”. Os agricultores podem borrifar uma grande quantidade da substância de uma só vez e ela vai aos poucos se soltando. Faz bem à saúde dos trabalhadores e à natureza.


ELETRÔNICOS

Supertelas:
Uma nova tecnologia, os diodos orgânicos emissores de luz (OLEDs, na sigla em inglês), produzem telas que são mais brilhantes, baratas, finas, consomem menos energia e têm ângulo de visão de 160o. O princípio delas são moléculas que mudam de cor de acordo com a carga elétrica que recebem. “Cada molécula é uma lâmpada”, diz Henrique Toma , da USP. Uma televisão da Samsung (veja na página 87) e o visor de uma câmara da Kodak já trazem essa tecnologia.
Minimemórias:
A empresa Calmec, da Califórnia, criou uma memória em forma de cubo em que cada molécula guarda informações. Com apenas 1 cm3, armazena 1,9 terabyte (ou seja, 1,9 milhão de gigabytes).


ARQUITETURA

Janelas auto-limpantes:
A empresa Pilkington vende vidros com uma camada de óxido de titânio que, em contato com os raios ultravioleta do Sol, reagem com a sujeira e a elimina tão logo caia uma chuva.
Usina doméstica:
Assim como existem moléculas que emitem luz em contato com eletricidade, é possível reverter o processo e criar uma janela que gera energia a partir da luz solar. Ela também pode mudar de cor de acordo com a corrente elétrica: se estiver muito sol, você “liga” a janela e ela escurece. Já são vendidas pela Sustainable Technologies International, da Austrália.

MODA

Roupas sempre limpas:
Reproduzindo a estrutura da flor de lótus, cuja pétala nunca se molha, cientistas da empresa Nano-tex criaram camisetas e calças que fazem água ou café escorrer sem deixar marca.
Tecidos-remédio:
Já existem fibras têxteis com remédios para pessoas queimadas. No Brasil, a Santista estuda roupas que liberam aos poucos medicamentos, como insulina para diabéticos. Tecnologias parecidas deram origem a meias que evitam frieiras, chulé e fungos como o pé-de-atleta.

Fonte: http://super.abril.com.br/tecnologia/nanotecnologia-esta-rua-445761.shtml

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